Em um ônibus, em um carro. Em um Helicoptero.Os prédios correm tão rápido.Vão passando como borrões rápidos. Não há cores, não há variedades. Eles fogem dos olhos. Cada vez mais rápido. Quem será que corre, quem será que fica.
Logo vem as montanhas. Longe dos prédios.Em um ônibus, em um carro. Em um Helicoptero. Elas não passam como borrões. Marcam sua presença em um longo olhar. Sempre ali mesmo depois de muito olhar e reolhar. Deixam serem observadas. E estarão sempre lá. Imovéis. Esperando pelos próximos olhares que passarão enquanto elas ficarão.
As montanhas ficam. Enquanto os prédios continuam a correr...tentando quem sabe...ficar como uma motanha...
Um comentário:
Uau! Lindo olhar. Poético, nostálgico, lírico... Adorei.
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